A primeira vez é sempre.

Esse diário se iniciou em outubro, após a leitura de prefácio e prólogo de uma etnografia chicaguiana. Visto a emergência em se construir sistematicamente um diário de campo.

Minha idas até lá * em busca do que o meu pobre vocabulário só consegue se referir como ‘sexo gay do *’ surgiu após uma noite numa balada com o amigo N, no VP. Nessa balada bebemos, e também foi onde conheci uma rede social virtual chamada G tb através do N, que cabe em uma outra pesquisa em torno de ciência e tecnologia e novas formas de socialização.

Essa nossa saída se deu num domingo, por volta das 2hrs da manhã fomos em direção ao tal lugar onde se faz sexo gay. Chegamos lá em dois carros, o meu (onde eu estava sozinho) e de N que tinham por volta de 5 pessoas dentro.

Ao chegarmos não havia absolutamente ninguém no estacionamento a direita. Demos uma voltas, descemos do carro, dois ou três carros passaram de vidros fechados.

Infelizmente essa visita deve ter se dado a quase 5 ou 6 meses e pouco me lembro dela. Fato mais marcante foi quando eu fui atrás de um dos carros.

Ele desacelerou, e as luzes vermelhas anunciavam sua parada em definitivo.

Não lembro que dissemos, mas ele desceu do carro já abrindo as calças e eu desci do meu. Comecei a abrir minha bagrilha também, e nos masturbamos. Assim.

N aproximou-se com o outro carro, onde haviam as outras 4 pessoas dentro.

Ele olhava para o carro de N, e para mim.

-São só uns amigos - eu disse.

-Aquela galera ali é meio estranha.

Como quem parecia que fazia aquilo a anos, falei de foram bem calma, apesar das pernas tremulas, e da sensação de vazio no meio do corpo.

-São só uns amigos - seguido de um sorriso amarelo.

-Não cara, falou.


A primeira vez é sempre uma bosta.



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